Depoimentos
Marianne Mayumi, 35 anos
Bailarina da AFB
Faço parte da Associação desde 2015. Cheguei numa cadeira de rodas porque sofro de uma doença chamada miastenia gravis, que enfraquece todos os músculos do meu corpo. Foi na Associação que fui ganhando forças para poder andar e também dançar nas pontas. Mas nesse processo, fui perdendo a visão. Hoje tenho cerca de 10%. E também foi na Associação que aprendi a usar bengalas, ler em braile e usar o celular. Então, não poderia ser diferente: sou muito grata por tudo!
Bailarina e professora de dança e ioga da AFB
Cíntia Domingues, 31 anos
Estou na AFB desde 2012. Antes de entrar na AFB eu tinha muita dificuldade de me aceitar por causa da minha deficiência visual. Aqui aprendi que ser diferente não é algo ruim. Então, hoje eu me aceito e sou muito feliz com minhas conquistas. Me formei em ballet clássico e aprendi vários outros tipos de dança. E também já dancei fora do país, coisa que eu nem sonhava que poderia acontecer. Na Associação Fernanda Bianchini eu consegui realizar muitos sonhos, por isso, sou muito grata a todos que me ajudaram.
Gisele Camilo, 43 anos
Já estou há 12 anos na Associação e me sinto muito feliz. Através do ballet, tive a oportunidade de conhecer outros países e muitas outras cidades aqui no Brasil. Hoje tenho uma boa postura, melhor conduta na educação por conta de todas as aulas e ensinamentos que tenho aqui na AFB. Tenho muito a agradecer por fazer parte dessa companhia de ballet tão maravilhosa, onde fiz muitos amigos. E é aqui que realizei o meu sonho de ser uma bailarina, sem ter vergonha.